28 de outubro de 2011

Governança de TI

Governança de TI, ou ‘Gestão da Gestão’, auxilia os CIO's a identificar direcionamentos equivocados que podem levar a empresa ao fracasso em um curto espaço de tempo.

Esta é uma questão frequentemente levantada pelos CIOs devido a diversidade de ferramentas e conceitos existentes no mercado que geram dúvidas e definições incorretas sobre o tema. Um dos equívocos mais cometidos é definir a Governança de TI (GTI) como um painel de indicadores ou como um processo de gestão de portfólio dos projetos estratégicos. 

Porém, a premissa mais importante da GTI é o alinhamento entre as diretrizes, os objetivos estratégicos da organização e as ações de TI. Um boa definição é considerar GTI como um conjunto de práticas, padrões e relacionamentos estruturados, assumidos por executivos, gestores, técnicos e usuários de TI com a finalidade de garantir controles efetivos, ampliar o desempenho, otimizar a aplicação de recursos, reduzir os custos, suportar melhores decisões e, consequentemente, alinhar a TI aos negócios da empresa. 

Esta definição esclarece a importância da GTI em organizações que almejam atender a crescente demanda por aumento da qualidade de produtos e processos, a alta competitividade do mercado globalizado e a busca por menores custos e maiores lucros. Outra significação que se encaixa perfeitamente é a que considera a GTI como a ‘Gestão da Gestão’, auxiliando o CIO a avaliar direcionamentos equivocados que podem levar a empresa ao fracasso em um curto espaço de tempo.

A implementação efetiva da GTI só é possível com o desenvolvimento de um framework (modelo) organizacional específico. Para tanto, devem ser utilizadas em conjunto as melhores práticas existentes, como o BSC, PMBok, CobiT, ITIL, CMMI e ISO 17.799, de onde serão extraídos os pontos que atinjam os objetivos do programa de Governança. Além disso, é preciso levar em conta os aspectos culturais e estruturais da empresa, devido à mudança dos paradigmas existentes. 

O grande desafio da Governança de TI é o de transformar processos em ‘engrenagens’ que funcionem de forma sincronizada a ponto de demonstrar que a TI não é apenas uma área de suporte ao negócio e sim, parte fundamental da estratégia das organizações.

CIO: Chief Information Officer é o título do cargo dado ao responsável pela Tecnologia da Informação de uma empresa.

Fonte: Blog do CMMI 



21 de outubro de 2011

As qualidades de um bom líder

Valorizar o potencial dos integrantes da equipe e trabalhar em seu desenvolvimento é essencial para o bom rendimento das atividades.

Extrair bons resultados de uma equipe e fazê-la chegar coletivamente ao objetivo desejado requer habilidades indispensáveis. Por isso, a percepção do ambiente, do grupo e uma comunicação eficiente são requisitos essenciais na conduta de um bom gestor. A boa comunicação começa no saber escutar. Ouvir pessoas repercute na capacidade de gerar confiança e vínculo no processo de interação. No entanto, a boa comunicação só é possível quando o líder conquista a confiança e admiração de seus colaboradores e, como resultado disso, a facilidade em influenciar pessoas, no bom sentido da palavra. 

A afeição é fundamental ao desenvolvimento da boa relação entre a equipe e, na liderança, tal conceito se expressa pelo respeito, consideração e interesse no bem estar do outro, tal como defendido pelo autor do livro ‘O Monge e o Executivo’, James Hunter. De acordo com ele, a afeição está baseada em oito comportamentos: paciência, gentileza, humildade, respeito, altruísmo, perdão, honestidade e compromisso. O líder que desenvolver a capacidade de agir desta forma obterá o sucesso, diz Hunter, e lembra ainda que a maneira como se trata uma pessoa é mais importante que os sentimentos que se tem por ela.  

Além disso, outras características primordiais de um bom líder são: capacidade de foco no resultado, competitividade e assertividade, evidencia o presidente da Associação Brasileira de Coaching, Villela da Matta. Para ele, há quatro tipos distintos de líderes: estrategistas, visionários, comandantes e executores e, apesar das diferenças entre cada tipo, o mais importante é motivar sempre, pois isso faz com que o liderado tenha prazer em executar a tarefa, certo de que o líder servirá a sua equipe naquilo que ela precisa para se aperfeiçoar. 

Ampliar competências e liderar com êxito é perceber quais as lacunas técnicas e comportamentais da equipe, serví-los de treinamentos, feedbacks e demais informações para que se desenvolvam sempre e atendam às expectativas da organização de forma satisfatória a ambos os lados. 

Fonte: HSM

14 de outubro de 2011

O homem das 313 patentes

Estão atribuídas ao cofundador da Apple mudanças em, pelo menos, seis indústrias. Entre elas, computadores, pessoas, música e telefonia. 

Ainda é grande na mídia norte americana a repercussão sobre a morte de um dos principais nomes da tecnologia na atualidade. Repórteres do mundo inteiro estiveram posicionados em pontos estratégicos como Wall Street, Cupertino (onde se encontra a sede da Apple), Washington e Nova York para relatarem como o mercado reagiu a este fato. Nos jornais e revistas, matérias especiais são encontradas e chama a atenção, em meio a tantas informações, o fato de Steve Jobs ter tido 313 patentes registradas.

O executivo da Apple foi responsável pela revolução da indústria do telefone ao apresentar para ao mundo um aparelho touch screen que, com apenas um botão, promoveu grandes mudanças nos segmentos de publicações digitais, computação pessoal, música, cinema (com a Pixar) e, mais recentemente, com os tablets – algo que outras empresas tentaram realizar no passado, mas sem sucesso. 

A popularização da interface gráfica de usuários – cuja criação é atribuída a pesquisadores da Xerox – com o Macintosh. Jobs apresentou ao mercado a primeira máquina pensada em formato e funcionalidade, quando todos os computadores seguiam outras linhas.  Promovendo design e facilidade de uso, o iMac trazia tudo embutido naquilo que hoje conhecemos por all-in-one. 

O surgimento do touch screen também está muito relacionado ao executivo, que patenteou o produto muito antes de algo parecido surgir no mercado. Hoje, em qualquer evento corporativo, é fácil encontrar em todo o C-level com tablets e smartphones idealizados por ele para acompanhar resultados e gerenciar informações.

Talvez pela capacidade de pensar além, sua morte tenha causado tanto alvoroço no mercado e provocado reações de tantas pessoas. O presidente dos Estados Unidos agradeceu Jobs por criar e liderar uma das empresas de maior sucesso no mundo. Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, Bill Gates, seu eterno rival e cofundador da Microsoft, Larry Page, do Goggle, entre tantos outros ampliam a lista dos que enviaram suas condolências à morte de Jobs, exaltando sua mente criativa e a competência de adaptar suas inovações.

Steve Jobs, o homem das 313 patentes deixa, além de seu legado, o pensamento voltado ao design e funcionalidades e a lição de que ser inovador não está ligado apenas a ser inventivo ou ter grandes descobertas, mas sim em como você aplica as ideias. Ele pode não ter inventado a interface gráfica de usuários, mas soube como tornar a tecnologia acessível. 

4 de outubro de 2011

Por que investir em infraestrutura de TI?

Agregar novas tecnologias e avaliar se a infraestrutura da empresa está de acordo com as necessidades de produção são assuntos que devem estar na pauta da organização, discutidos entre administração, gestão de TI e colaboradores. 


O investimento em infraestrutura e o papel da tecnologia da informação são vitais para as empresas que buscam o melhor desempenho de suas atividades. Aumento da produtividade, otimização de processos e redução de custos operacionais são alguns resultados mensuráveis e responsáveis pelo sucesso dos negócios. 

As ferramentas e tecnologias utilizadas para reunir e compartilhar dados estratégicos estão viabilizando cada vez mais a rápida expansão das transações comerciais. Mas, sempre há dúvidas sobre qual investimento priorizar: telefonia, internet, upgrade nos servidores, melhores roteadores, computadores, switches etc. 

No entanto, o que diferencia uma organização eficiente de uma não eficiente neste contexto, é a forma como é conduzida a gestão da infraestrutura de todo um conjunto. Cabe ao diretor de TI saber criar valor a partir da integração dessas tecnologias e fazer com que o investimento represente o aumento de produtividade desejado, evitando assim que a percepção sobre os recursos aplicados não tenham sido compensados. 

O que algumas empresas esquecem de que é, antes de tudo, deve-se aproveitar e valorizar as instalações existentes. Como ponto de partida, é preciso levar em consideração alguns passos importantes: 

1. Manter o inventário do ambiente de TI sempre atualizado;

2. Investir na atualização dos equipamentos com as ultimas versões de softwares disponibilizadas pelos fabricantes;

3. Identificar vulnerabilidades que possam afetar o desempenho do negócio, tomando as decisões corretivas e preventivas para evitar problemas futuros;

4. Investir em suporte técnico capaz de mapear, atualizar e identificar vulnerabilidades, reportando-as à empresa com precisão necessária. 

A boa gestão da infraestrutura de TI maximiza os investimentos e potencializa os ganhos de produtividade. Além disso, garantir um ambiente mapeado e sob controle pode oferecer ao gestor da área todos os dados necessários para defender um novo investimento, uma vez que a falta de recursos pode acarretar em um custo de produtividade muito maior do que o valor a investir.

Fonte: HSM Online